Senadores da oposição defenderam, na quinta-feira (25), que o projeto de lei do arcabouço fiscal seja analisado por comissões permanentes do Senado antes de ser votado em plenário, o que aumentaria o prazo de tramitação do projeto. O assunto foi discutido em reunião de líderes partidários com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A Câmara dos Deputados aprovou, na noite de terça-feira (23), o texto-base do novo arcabouço fiscal.
Nos bastidores, a expectativa é de que Pacheco não atenda a demanda dos oposicionistas e leve o projeto de lei do arcabouço fiscal diretamente ao plenário. Nesse caso, os senadores teriam que aprovar já de início a tramitação do projeto em regime de urgência.
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se comprometeu a dar celeridade à votação do arcabouço fiscal quando recebesse o projeto
Durante a tramitação do projeto de lei do arcabouço fiscal na Câmara, o presidente do Senado se comprometeu a dar celeridade ao tema quando recebesse o projeto.
O texto que define a nova regra fiscal do país terá a relatoria do senador Omar Aziz (PSD-AM), ex-presidente da CPI da Pandemia. O nome conta com apoio da base governista que espera que o projeto seja analisado e votado até o dia 15 de junho.
O líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), defendeu a discussão ampliada do texto e o parecer, pelo menos, da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
A ideia é defendida até mesmo por uma ala da base governista. Após o encontro com Pacheco, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que o martelo ainda não foi batido, mas defendeu a discussão nas comissões.
Redação ICL Economia
Com informações da CNN