O Ibovespa fechou o pregão desta terça-feira (14) em queda de 0,55%, aos 102.063 pontos, com um volume de negociação de R$ 23,4 bilhões. O principal índice da Bolsa brasileira recuou pelo oitavo dia consecutivo, na maior série de perdas desde setembro de 2015.
Segundo analistas do mercado financeiros, os investidores estão bastante cautelosos e evitando maiores riscos na véspera das decisões do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) e do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre novas taxas de juros para conter a inflação. Nos Estados Unidos, é esperado uma alta de 0,75 ponto percentual, ante projeção anterior de 0,50 ponto. Já no Brasil, a taxa básica de juros deve subir de 12,75% para 13,75% ano.
Analistas consideram ainda que a questão da China com novos lockdowns para conter a disseminação da covid-19 pesaram sobre as ações de hoje do Ibovespa.
Destaques negativos do Ibovespa
Entre as maiores quedas do Ibovespa, os papéis da Via (VIIA3) foram destaques com menos 10,20%, pressionados pela curva de juros. Positivo (POSI3), Méliuz (CASH3) e Magazine Luiza (MGLU3) também sofreram pelo mesmo motivo, recuando 5,94%, 5,15% e 4,87%. Já as ações da CVC (CVCB3) caíram 6,70%, com a alta do dólar pressionando o poder de compra dos brasileiros.
Bolsas de valores americanas
Em Nova York, nos Estados Unidos, as bolsas também caíram com a preocupação com a inflação e a possibilidade real de o Banco Central ser mais forte em seu ajuste ou fazer novas sinalizações. Os índices Dow Jones e S&P 500 caíram, respectivamente, 0,50% e 0,38%, enquanto o Nasdaq conseguiu subir 0,18%.
O dólar comercial, por sua vez, voltou a se fortalecer frente ao real, subindo 0,41%, negociada a R$ 5,135 na compra e a R$ 5,136 na venda.
Redação ICL Economia
Com informações de agências