Com Bolsonaro e Guedes à frente da economia, gás de cozinha acumula alta de mais de 20% em um ano

Alta acumulada também resultou em uma queda de 4% nas vendas do botijão de gás, diz o Sindigás
18 de agosto de 2022

A falta de rumo da política econômica neoliberal do governo Jair Bolsonaro, capitaneada pelo ministro Paulo Guedes, e os sucessivos aumentos nos preços do gás de cozinha praticados pela Petrobrás, transformaram o produto no novo vilão do orçamento doméstico. e já resultaram em uma queda de 4% nas vendas do gás envasado em botijões. De acordo com o jornal O Globo, nos últimos 12 meses, os preços do gás encanado e de botijão acumulam altas de 26,29% e de 21,36%, respectivamente, em um ano.

No último mês, a Petrobras fez duas reduções no preço do diesel e três no da gasolina e o governo mudou as regras da alíquota do ICMS visando reduzir os preços dos combustíveis e do gás. “A questão fiscal teve impacto, mas não é comparável com diesel e gasolina. A alíquota do GLP (gás liquefeito de petróleo) no Rio já estava em 12%, portanto, não afetou tanto o produto. Na média, o impacto da redução do ICMS no GLP foi de queda de R$ 2,50 a R$ 2,60 por botijão”, observou o presidente do Sindigás, Sérgio Bandeira de Mello.

Para tentar reverter os prejuízos eleitorais advindos do alto preço do gás, o Congresso aprovou um projeto do governo Jair Bolsonaro (PL) para que parte das famílias que recebem o Auxílio Brasil — no valor de R$ 600 deste mês até o final deste ano — também recebam o vale-gás no valor integral de R$ 110 a cada dois meses. A medida entrou em vigor no início de agosto e deverá alcançar 5,6 milhões de residências.

Brasil 247

 

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