Inflação dos alimentos preocupa 42,7% dos brasileiros, indica pesquisa

A inflação também ocupa o primeiro lugar no ranking dos assuntos mais populares na internet
28 de março de 2022

O Brasil foi o país em que o consumidor mais sentiu o aumento nos preços dos alimentos no primeiro bimestre deste ano. É o que indica pesquisa da Dunnhumby, empresa de ciência de dados de consumo inglesa, que mediu o nível de percepção da inflação em 24 países espalhados, pelos cinco continentes. No Brasil, a percepção da inflação de alimentos foi de 42,7% no Brasil, a mais alta entre os países pesquisados. A China teve o índice baixa, de 5,9%.

Segundo o estudo, mais de 62% buscam custo-benefício e, para driblar o aumento na hora das compras, as estratégias predominantes são pesquisar em canais online as melhores ofertas e comparar os preços. Só comprar em promoção é a opção para quase metade.

Outra pesquisa também indica a manifestação do receio dos brasileiros diante da escalada dos preços. Na internet, segundo pesquisa da agência .MAP, a preocupação com a inflação tem 1,4 milhão publicações diárias feitas no Twitter e no Facebook, e, em março, pela primeira vez, a inflação ocupou o primeiro lugar no ranking dos assuntos mais populares desde que o monitoramento da .MAP começou a ser feito, em 2015, segundo a empresa. O levantamento foi publicado pela coluna Painel – Folha de S. Paulo – nesta segunda (28).

Inflação dos alimentos no Brasil

O IBGE divulgou, na sexta-feira (15), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – a prévia da inflação oficial -, que ficou em 0,95% em março. É a maior variação para um mês de março desde 2015 (1,24%). Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 10,79%, acima dos 10,76% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Segundo a pesquisa, o maior impacto (0,40 p.p.) e a maior variação (1,95%) vieram de Alimentação e bebidas, que acelerou em relação ao mês anterior (1,20%), impactando ainda mais a “inflação dos mais pobres”.

Redação ICL Economia
Com informações Folha de S. Paulo e agências

 

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