Economia brasileira deve crescer 1,2% neste ano, segundo relatório do FMI

Ainda assim, o desempenho do PIB do Brasil em 2023 deve ficar entre os piores dentre os países emergentes, de acordo com o relatório do FMI. O resultado brasileiro, de 1,2%, é igual ao estimado para a África do Sul
1 de fevereiro de 2023

Relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional) elevou a expectativa de crescimento para o PIB do Brasil em 2023. Ainda assim, o desempenho é um dos piores entre os países emergentes. Para o FMI, a economia brasileira deve crescer 1,2% neste ano, aumento de 0,2 ponto percentual em relação à edição de outubro do relatório do FMI, chamado World Economic Outlook (WEO). Para 2024, a projeção é de crescimento de 1,5%, uma diminuição de 0,4 ponto contra sua projeção anterior. Em outubro, o relatório do FMI já apontava que a economia do Brasil fecharia 2022 abaixo da média global, da média da América Latina e da média de países em desenvolvimento.

Apesar da melhora prevista, o desempenho do PIB brasileiro deve ficar entre os piores dentre os países emergentes. O resultado brasileiro, de 1,2%, é igual ao estimado para a África do Sul e, dentre os países cujas revisões foram divulgadas na segunda-feira, só não deve ficar abaixo do previsto para a Rússia, que deve crescer apenas 0,3% este ano, após recuo de 2,2% em 2022, segundo o órgão. A atualização do relatório do FMI de monitoramento da economia global foi divulgado na segunda-feira (30).

O desempenho brasileiro está abaixo da projeção para a economia global, que deve avançar 2,9% em 2023, ou seja, 0,2 ponto percentual acima da previsão feita em outubro. Para 2024, a expectativa é que o PIB mundial cresça 3,1%, que é 0,1 ponto a menos que o esperado pelo relatório anterior.

O órgão também revisou a estimativa de avanço da economia global em 2022 para 3,4%, após ter indicado alta de 3,2% no relatório de outubro. Já o Brasil registrou crescimento estimado em 3,1% no ano, 0,3 ponto percentual acima da última projeção. Os dados oficiais do PIB brasileiro do ano passado serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 2 de março.

Segundo o relatório do FMI, apesar da menor inflação global este ano, em 2024 a “média anual projetada e o núcleo da inflação ainda estarão acima dos níveis pré-pandemia em mais de 80% dos países”.

A região da América Latina e Caribe deve avançar 1,8% em 2023, de acordo com o relatório do FMI

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Crédito: Envato

Após revisão nos resultados do Brasil e do México, a região da América Latina e Caribe deve avançar 1,8% em 2023, de acordo com os cálculos do fundo. Para 2024, a projeção de crescimento é de 2,1%.

A estimativa é de que o crescimento na região da América Latina e Caribe caia de 3,9% em 2022 para 1,8% em 2023, com alta de 0,1 ponto percentual em 2023 em relação ao último relatório.

A revisão reflete atualizações de 0,2 ponto percentual para o Brasil e 0,5 ponto percentual para o México, devido à resiliência inesperada da demanda doméstica, crescimento acima do esperado nas principais economias comerciais parceiras e, no Brasil, apoio fiscal acima do esperado”, mostra o relatório do FMI.

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Fonte: relatório do FMI



Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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