O Ibovespa fechou o pregão desta segunda-feira (27) em queda, após um pregão marcado por volatilidade. Investidores ficaram atentos às declarações de diretores do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre a economia dos Estados Unidos, e à reunião que definiu a retomada de impostos sobre combustíveis no Brasil. O principal índice da Bolsa brasileira caiu 0,08%, aos 105.711 pontos.
Segundo analistas do mercado financeiro, os investidores esperam novos dados econômicos dos Estados Unidos, enquanto ainda digerem dados do Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE). O indicador subiu 0,6% e acima das expectativas de mercado, de 0,4%. A variação anual passou de 4,6% no mês anterior para 4,71% em janeiro.
Ainda nesta semana, há divulgação prevista de sondagens industrial e de serviços nos EUA, e de inflação e desemprego na Europa.
No Brasil, destaque para as discussões sobre a retomada de impostos federais sobre os combustíveis. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu hoje, no Palácio do Planalto, com os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Fazenda, Fernando Haddad, e com o Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
Em seguida, Haddad anunciou que haverá um aumento do imposto dos combustíveis para arrecadar R$ 28,8 bilhões neste ano, valor anunciado pelo ministro em seu pacote fiscal, divulgado em janeiro.
Nas negociações do dia do Ibovespa, o dólar fechou em leve alta frente ao real, de 0,16%, cotado a R$ 5,206 na compra e a R$ 5,207 na venda
Destaques do dia do Ibovespa
Entre as maiores altas do Ibovespa, ficaram as companhias ligadas ao setor de etanol e cana-de-açúcar. As ações preferenciais da Raízen (RAIZ4) avançaram 5,54% e as ordinárias da São Martinho (SMTO3), 5,20%. As ações ordinárias da Via (VIIA3) também subiram 2,04% e as preferenciais da Alpargatas (ALPA4), 2,75%.
Mercado externo
Em Nova York, o Dow Jones subiu 0,22%, o S&P 500, 0,31% e o Nasdaq, 0,63%.
Redação ICL Economia com informações das Agências