Na sexta-feira, o presidente Lula teria concordado com a distribuição dos dividendos, o que trouxe alívio à equipe econômica.
Segundo o ministro da Fazenda, tema sobre o pagamento aos acionistas "está bem encaminhado". Ele também disse que não é da "alçada" dele qualquer decisão sobre a permanência de Jean Paul Prates à frente da companhia.
De acordo com a companhia, as apresentações realizadas no evento com analistas e investidores, nos dias 30 e 31 de janeiro, não continham qualquer informação relevante ainda não divulgada e foram publicadas no site da companhia.
Durante a última reunião do Conselho de Administração, ocorrida em 19 de abril, o colegiado observou que a capacidade de financiamento dos projetos da Petrobras aumentou de 65% para 85%, devido ao incremento no preço do barril de petróleo.
“Está no nosso estatuto que nós temos que distribuir 45% [do lucro]. Isso não pode ter dúvida", disse a presidente da estatal.
No primeiro semestre, já foram arrecadados R$ 35,4 bilhões dessas fontes.
Em reunião, o conselho não se opôs à proposta da diretoria de pagar os dividendos extraordinários em 50%.
Avaliação positiva de Fernando Haddad (Fazenda) subiu de 43% para 50% entre economistas do mercado financeiro. Por outro lado, somente 6% avaliam o governo Lula positivamente.
O economista e pesquisador da Unicamp foi entrevistado da edição de ontem (14) do ICL Mercado e Investimentos, programa diário transmitido no canal do ICL no YouTube, que é apresentado pelos economistas Deborah Magagna e André Campedelli.
Empresa deixou a lista mundial dos 20 maiores pagadores de dividendos em 2023, mas sindicato dos petroleiros defende que, comparativamente a outras empresas do setor, a Petrobras segue com retornos elevados.