As bolsas mundiais amanhecem no campo positivo nesta segunda-feira (15), no início de uma semana que será marcada por dados de produção industrial e vendas no varejo nos EUA, China e zona do euro, enquanto preocupações com o teto da dívida norte-americana seguem no radar dos investidores.
Na noite de hoje (15), a China vai divulgar ao menos dois números importantes importantes: a produção industrial de abril (com previsão da Refinitiv de alta de 10,1%, na comparação anual) e as vendas no varejo (que devem apresentar crescimento de 20,1% em relação a um ano antes).
Na zona do euro, a produção industrial de março recuou nesta segunda-feira 1,40% na base anual e 4,10% na mensal. O consenso do mercado previa avanço de 0,9% ante fevereiro e contração de 2,5% em bases anuais.
Na terça-feira (16), serão divulgadas a produção industrial e as vendas no varejo realizadas em abril nos EUA. Para a indústria, o consenso Refinitiv prevê avanço de 0,7% na comparação com março, mês em que houve retração na atividade industrial. Para o varejo, a previsão é de estabilidade.
Brasil
O Ibovespa fechou o pregão da última sexta-feira (12) com ligeira alta, após a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril. O principal índice da Bolsa brasileira subiu 0,19% aos 108.436 pontos. Na semana, o Ibovespa teve ganho de 3,1%.
Nas negociações do dia do Ibovespa, o dólar recuou 0,27% frente ao real, a R$ 4,923 na compra e na venda. Na semana, a divisa acumulou queda de 0,42%.
Europa
Os mercados europeus operam com ganhos, com os investidores se concentrando nos resultados das eleições presidenciais da Turquia, enquanto repercutem novas previsões da Comissão Europeia.
A Comissão Europeia, braço executivo da UE, elevou suas projeções para a inflação na região e alertou para condições de financiamento mais apertadas.
FTSE 100 (Reino Unido), +0,28%
DAX (Alemanha), +0,14%
CAC 40 (França), +0,43%
FTSE MIB (Itália), +0,02%
STOXX 600, +0,27%
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA sobem nesta manhã de segunda-feira, após duas semanas consecutivas de perdas do Dow Jones e S&P 500. Investidores seguem acompanhando os desdobramentos das negociações em torno do teto da dívida do país, enquanto aguardam por dados da produção industrial e do varejo nesta semana.
Dow Jones Futuro (EUA), +0,29%
S&P 500 Futuro (EUA), +0,32%
Nasdaq Futuro (EUA), +0,28%
Ásia
Os mercados asiáticos fecharam com alta, mesmo com dois dos três principais índices dos EUA caindo pela segunda semana consecutiva, impulsionados pela preocupação com o teto da dívida dos EUA e dados econômicos decepcionantes.
Shanghai SE (China), +1,17%
Nikkei (Japão), +0,81%
Hang Seng Index (Hong Kong), +1,75%
Kospi (Coreia do Sul), 0,00%
ASX 200 (Austrália), +0,14%
Petróleo
Os preços do petróleo opera com leves ganhos, com sentimento otimista sobre um aperto na oferta com cortes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) e uma retomada nas compras dos EUA para reservas.
Petróleo WTI, +0,23%, a US$ 70,20 o barril
Petróleo Brent, +0,15%, a US$ 74,27 o barril
Agenda
Nos EUA, serão divulgadas a produção industrial e as vendas no varejo realizadas em abril. Para a indústria, o consenso Refinitiv prevê avanço de 0,7% na comparação com março, mês em que houve retração na atividade industrial. Para o varejo, a previsão é de estabilidade.
Dados de atividade também são destaque na agenda de indicadores da Europa e Ásia. Na noite desta segunda-feira (15), a China vai divulgar ao menos dois números importantes importantes: a produção industrial de abril (com previsão da Refinitiv de alta de 10,1%, na comparação anual) e as vendas no varejo (que devem apresentar crescimento de 20,1% em relação a um ano antes).
Na zona do euro, a produção industrial de março também será divulgada nesta segunda, dando o pontapé inicial na agenda semanal de indicadores do bloco econômico. O consenso do mercado prevê avanço de 0,9% ante fevereiro e contração de 2,5% em bases anuais.
Por aqui no Brasil, na quarta-feira (17) é a vez do dado de vendas do varejo, também referente a março. O consenso do mercado prevê uma contração de 0,9% na comparação com fevereiro.
Na sexta-feira (19), sai a prévia de atividade econômica do Banco Central, o IBC-Br, outro indicador referente ao mês de março. A média das projeções calculada pela Refinitiv prevê retração de 0,3% no índice.
Hoje (15) sai o Boletim Focus, às 9h, e, às 10h, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, tem reunião com representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI), no Banco Central, em São Paulo, para tratar de assuntos institucionais.
Com informações do InfoMoney