Brasil foi um dos países do G20 que mais cresceu no 2º tri. Economistas do ICL comentam

Os economistas e apresentadores do ICL Mercado e Investimentos, Deborah Magagna e André Campedelli, comentaram o assunto na edição do programa da última sexta-feira (13).
16 de setembro de 2024

Ao lado da Arábia Saudita, a economia brasileira foi a que mais cresceu no segundo trimestre do ano no âmbito do G20 (fórum internacional que reúne as 19 maiores economias do mundo, mais União Europeia e União Africana), com base em métrica da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

Os economistas e apresentadores do ICL Mercado e Investimentos, Deborah Magagna e André Campedelli, comentaram o assunto na edição do programa da última sexta-feira (13).

No segundo trimestre, a economia brasileira cresceu 1,4% ante o período anterior, segundo informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O PIB (Produto Interno Bruto) foi puxado principalmente pela indústria, que apontou alta de 1,8% no período, e o setor de serviços na sequência, que avançou 1,0% no período. O avanço foi maior do que previam analistas (+0,9%).

Na média dos países do G20, o crescimento no período foi de 0,7%, conforme a métrica da OCDE aplicada no cálculo.

O G20 conta com a participação de chefes de Estado, ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais de 19 países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além dos dois blocos.

No período avaliado, a Arábia Saudita também apontou crescimento de 1,4%. Na sequência estão Índia (1,3%) e Indonésia (1,2%). China, Japão e Estados Unidos vêm depois, com crescimento de 0,7% no período.

“[É] algo que não estava sendo previsto, inclusive foi muito surpreendente e a OCDE fez esse levantamento e estamos aí entre os maiores crescimentos no segundo trimestre”, disse Deborah, chamando a atenção para o papel dos países do Brics, grupo originalmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e ampliado com Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã a partir deste ano. A Argentina também havia sido convidada, mas o presidente de ultradireita Javier Milei declinou do convite.

“Vemos que países que estão tomando algumas medidas menos ortodoxas, o que não quer dizer que sejam completamente heterodoxas progressistas, mas medidas menos ortodoxas de economia, com um pouco mais de gasto público, planejamento estatal mínimo, ajuda bastante (…). Não que seja uma maravilha, mas vemos que esses países estão conseguindo melhores resultados, então isso é meio que um recado para o mundo, para países que estão ainda naquela lógica de austeridade fiscal da economia baseado em controle de gastos completo, como é o caso dos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Japão”, apontou André.

 

Veja o comentário completo no vídeo abaixo:

 

 

Redação ICL Economia
Com informações do ICL Mercado e Investimentos

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