A Caixa Econômica Federal bateu recorde na concessão de crédito imobiliário no terceiro trimestre deste ano. No período (julho a setembro), foram liberados R$ 51,3 bilhões em financiamentos, ante os R$ 48,3 bilhões registrados na mesma base de comparação do ano passado.
A melhora foi atribuída às recentes mudanças no Programa Minha Casa, Minha Vida, com recursos do FGTS, que passou de imóveis do valor de R$ 264 mil para R$ 350 mil, bem como a ampliação da renda familiar para elegibilidade na Faixa 1, de R$ 2.400,00 para R$ 2.640,00.
De acordo com informações do banco público, que detém 68,27% de participação no mercado imobiliário, em 2023 houve a contratação de 1.773 empreendimentos para a produção de mais de 243 mil novas unidades habitacionais.
No início deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória que relançou o Minha Casa, Minha Vida. Até 2026, o governo pretende entregar 2 milhões de novas unidades no âmbito do programa.
Só neste ano, conforme dados do governo federal, foram entregues mais de 10 mil unidades habitacionais em 37 empreendimentos e foram retomadas mais de 16 mil unidades em 48 empreendimentos. A previsão para os próximos seis meses é de entregar mais 9 mil e retomar a construção de 21 mil unidades.
Rita Serrano diz que Caixa vive “melhor momento” na concessão de crédito imobiliário
A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano, comemorou o recorde da concessão de crédito imobiliário pelo banco estatal, após o desmantelamento enfrentado pelo banco na gestão do governo anterior.
“É o melhor momento da Caixa na concessão de financiamentos imobiliários. Temos trabalhado incansavelmente para ofertar à população que mais precisa do banco condições mais vantajosas, seja na habitação social ou nas demais modalidades de crédito. Esse resultado expressivo é fruto dessa dedicação”, comentou.
Em setembro, a carteira ativa do banco registrou R$ 700 bilhões no crédito imobiliário, com 6,6 milhões de contratos – somente em 2023, R$ 136,6 bilhões foram concedidos em crédito ao setor imobiliário.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias e do Valor Econômico