O Ibovespa fechou o pregão desta terça-feira (13) em queda, após a divulgação de dados da inflação dos Estados Unidos acima do esperado. O principal índice da Bolsa brasileira recuou 2,30%, a 110.794 pontos.
Segundo analistas do mercado financeiro, pesaram nas negociações do dia fatos advindos do mercado externo. Nos Estados Unidos, foi divulgado hoje que a taxa da inflação é de 8,3% no acumulado em 12 meses até agosto. O dado, que mostra uma inflação ainda persistente, sugere que o ciclo de alta de juros no país deve continuar.
Na Europa, persistem os rumores de alta nas taxas de juros da zona do euro, em meio às preocupações com a inflação e com a crise em relação ao aumento da taxa de juros. No último dia 8, o BCE elevou a taxa básica de juros do bloco a 0,75%. Investidores acompanham ainda na Europa os desdobramentos em torno da iminente crise de energia. São esperadas propostas para limitar as receitas dos produtores de energia de fonte diferente do gás e ajudar as empresas de energia a se manterem.
No Brasil, o IBGE divulgou hoje que o setor de serviços cresceu 1,1% em julho, na terceira alta seguida. Os investidores estão atentos aos sinais dos próximos passos do Banco Central sobre a Taxa Selic, que hoje está em 13,75%.
O dólar subiu 1,77% frente ao real, cotado a 5,187 na compra e a R$ 5,188 na venda.
Os destaques do dia do Ibovespa
Entre as maiores quedas do Ibovespa, ficaram as ações ordinárias da Hapvida (HAPV3), com menos 6,71%, da Natura (NTCO3), com menos 6,43%, e da Qualicorp (QUAL3), com menos 6,15%.
Apenas duas ações subiram neste pregão do Ibovespa – as ordinárias da MRV (MRVE3), com mais 0,90%, e as da BB Seguridade (BBSE3), com mais 0,67%.
Bolsas norte-americanas
Nos Estados Unidos, em Nova York, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq tiveram, baixas de, respectivamente, 3,94%, 4,32% e 5,16%.
Redação ICL Economia com informação das Agências