Ibovespa destoa do mercado externo e cai 0,82%

Dólar ganha 0,50% frente ao real, fechando a R$ 5,199 na compra e a R$ 5,200 na venda.
7 de fevereiro de 2023

O Ibovespa fechou o pregão desta terça-feira (7) em queda, destoando do tom positivo dos mercados internacionais. O principal índice da Bolsa brasileira caiu 0,82% , aos 107.829 pontos.

Segundo analistas do mercado financeiro, os investidores repercutiram hoje a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e ficaram de olho em eventuais sinalizações do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre o rumo de suas taxas de juros nos Estados Unidos. Na semana passada, o Fed elevou  a meta de taxa de juros em 0,25 ponto percentual, uma alta menor que as anteriores.

No cenário doméstico, a ata do Copom divulgada nesta manhã, sinalizou cautela com o percurso inflacionário no Brasil. O Comitê afirmou que houve uma deterioração das expectativas de inflação de prazos mais longos e acrescentou que permanecerá “vigilante” para buscar as metas fixadas, podendo manter os juros altos por um período “mais prolongado” do que o previsto anteriormente, ou até mesmo elevá-los.

O mercado repercutiou ainda no Ibovespa de hoje as falas do presidente Lula sobre as altas taxas de juros no país. Em café com jornalistas hoje, o chefe do executivo voltou a atacar a Selic em 13,75% ano. Ele defendeu que Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, vá ao Congresso dar explicações ao povo brasileiro.

Nas negociações do dia, o dólar ganhou 0,50% frente ao real, fechando a R$ 5,199 na compra e a R$ 5,200 na venda.

Destaques do Ibovespa do dia

Entre as maiores baixas do Ibovespa hoje, ficaram as ações da Locaweb (LWSA3), com menos 6,90%, as da Via (VIIA3), com menos 4,55%, e as da CVC (CVCB3), com menos 3,26%.

O setor de utilidades também sofreu perdas. As ações ordinárias da Ecorodovias (ECOR3) perderam 4,11%, as da Eletrobras, 3,51%, e as da Sabesp (SBSP3), 3,46%.

Mercado externo

Em Nova York, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiram, respectivamente, 0,78%, 1,29% e 1,90%.

Redação ICL Economia com informações das Agências

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