O Ibovespa fechou o pregão desta quarta-feira (17) em alta, em mais uma sessão sem tendência definida, marcada pela ata do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos). O principal índice da Bolsa brasileira subiu 0,17%, a 113.708 pontos, renovando a máxima desde 20 de abril.
Segundo analistas do mercado financeiro, a ata da reunião do Federal Reserve, divulgada mais cedo, não indicou uma tendência clara entre o colegiado para um aumento menor, de 0,50 ponto percentual, ou uma terceira alta consecutiva de 0,75 ponto na próxima reunião, prevista para ser realizada em 20 e 21 de setembro. Os economistas explicam que o comportamento da inflação e da economia em geral determinarão a decisão.
Na Europa, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no segundo trimestre foi revisado de 0,7% para 0,6% na comparação com os 3 primeiros meses do ano. Por aqui, no Brasil, as atenções estão voltadas para o início da campanha eleitoral e para as primeiras pesquisas de intenção de voto.
O dólar comercial avançou 0,53% frente à moeda brasileira, a R$ 5,167 na compra e a R$ 5,168 na venda.
Os destaques do Ibovespa do dia
Com o dólar e a curva de juros em alta, as ações da Suzano (SUZB3) e Klabin ([ativo=KBLN11]) tiveram dia positivo. Minerva (BEEF3), JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3) também, se beneficiando com o cenário
No lado oposto do Ibovespa, Americanas (AMER3), Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) foram destaques negativos, em sincronia com a curva de juros.
Bolsas norte-americanas
Nos Estados Unidos, em Nova York, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq tiveram baixas de, respectivamente 0,50%, 0,72% e 1,25%.
ICL Economia com informações das Agências