Com o fim da desoneração dos tributos federais sobre os combustíveis, a expectativa é de que os preços subam este ano, com consequências para o bolso do consumidor e a inflação.
Para economistas do ICL, governo acertou a dose em medidas que resultaram em melhora da inflação, do PIB e do mercado de trabalho. No entanto, avaliam que, em 2024, haverá muitos desafios a enfrentar, tanto externos quanto internos.
O dólar ganhou força e terminou a sessão a R$ 4,9158, com alta de 1,29% no mercado à vista.
Medida provisória é a principal aposta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para ampliar a arrecadação e ajudar a zerar o déficit fiscal em 2024.
Proposta prevê receitas e despesas de R$ 5,5 trilhões, sendo boa parte para o refinanciamento da dívida pública. Outros R$ 53 bilhões vão para pagamento de emendas parlamentares e R$ 4,9 bilhões para o Fundo Eleitoral. Novo PAC, vitrine do governo Lula, foi desidratado.
Por aqui, será divulgado o índice de confiança do consumidor de dezembro.
Entre os principais fatores que explicam a queda da arrecadação neste ano, está o recuo dos preços de commodities e benefícios fiscais.
O dólar foi pressionado e fechou com queda de 0,83%, cotado a R$ 4,8639 no mercado à vista.
Previsão inicial para o salário mínimo era de R$ 1.421, mas inflação ficou abaixo da estimativa.
Medida elevará arrecadação em até R$ 35 bilhões no próximo ano