Segundo o ministro da Fazenda, o chamado "gasto tributário", renúncia fiscal do governo em benefício de determinados setores, "subiu de cerca de 2% do PIB para 6% do PIB".
Programa para o setor industrial, segundo Haddad, pretende estimular empresários a adquirirem "máquinas mais modernas para aumentar a produtividade da economia brasileira".
Ministro da Fazenda comentou a retirada da proposta do setor que mais emite gases de efeito estufa no país, após lobby da bancada do boi na Câmara. “Acredito que, no curto prazo, essa decisão vai ser revista pelo próprio setor. Porque é benéfica", disse.
"Primeira reforma tributária da democracia é mérito da união entre aliados e opositores", disse Lula em discurso no Congresso.
A fala de Haddad veio um dia depois do presidente Lula defender perante os líderes do G20 a taxação internacional.
Segundo Haddad, o corte nos juros é "boa notícia para as famílias" e afirmou que investidores podem se preparar para um ciclo de crescimento "mais sustentável, com baixa inflação e baixo desemprego"
"Temos gordura para queimar na política monetária, nossa taxa de juro real ainda está muito distante do segundo colocado", disse o ministro da Fazenda
O mandatário da Fazenda deu as declarações na Alemanha, onde está em viagem com o presidente Lula e outros ministros. Aqui no Brasil, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que 2023 foi "ano bom", com crescimento econômico acima do esperado.
No evento, que acontece em Dubai, ministro também participou do lançamento da iniciativa “Florestas Tropicais para Sempre: pagamento por floresta tropical conservada” e teve encontro bilateral com John Kerry, enviado especial dos EUA para a conferência.
Presidente quer que proposta dê contrapartida ao trabalhador. "Não tem nada na lei que diz que vai gerar mais empregos se tiver desoneração", disse.