Copom indica que há "unanimidade" no colegiado para cortes futuros de 0,50 p.p. na Selic. Aumento do ritmo de queda viria apenas, segundo a autoridade monetária, com uma "alteração significativa dos fundamentos da dinâmica da inflação".
A projeção para a Selic sofreu um ajuste para baixo após a reunião do Copom, caindo de 12% para 11,75% para o final do ano
Dólar sobe 1,94% frente ao real, cotado a R$ 4,898 na compra e a R$ 4,899 na venda
Comitê de Política Monetária do BC baixou a taxa básica de juros após três anos
Dos nove diretores que compõem o Copom, cinco votaram pelo corte de 0,50 p.p. e quatro por uma queda de 0,25 p.p. Após a decisão, Fernando Haddad (Fazenda) minimizou o placar apertado e disse que decisão ajuda a clarear o horizonte brasileiro.
Em entrevista ao site Metrópoles, Haddad disse: “Ninguém está querendo tomar nada de ninguém. Estamos cobrando o rendimento desses fundos como qualquer trabalhador".
Em março, a projeção do BC era de alta de 7,6%, ou seja, de lá para cá, houve ligeiro aumento dos prognósticos.
Para o economista do ICL André Campedelli, "a deflação ocorrida em junho não pode ser atribuída à política de taxa de juros do Banco Central". Principal consequência da Selic alta, segundo ele, foi impedir retomada econômica mais vigorosa da economia brasileira
O ex-número 2 da Fazenda, Gabriel Galípolo, foi indicado para a Diretoria de Política Monetária, e o servidor de carreira do BC Aílton Aquino, para a Diretoria de Fiscalização. Os decretos com as nomeações dos dois foram publicados no DOU, nesta sexta-feira (7). Eles permanecerão nos cargos até 28 de fevereiro de 2027.
A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) aprovou ontem (27) quatro requerimentos para que Campos Neto seja convidado novamente à comissão para prestar esclarecimentos sobre a política monetária e a definição da taxa Selic