Ao cortar a nota, a agência apontou para riscos fiscais crescentes no país ao mesmo tempo em que o risco de shutdown volta ao radar dos mercados.
Ainda assim, conselho de administração da estatal aprovou a distribuição de R$ 17,5 bilhões em dividendos, elevando a R$ 57 bilhões o valor da remuneração a acionistas já aprovado em 2023.
Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) subiu a 51,0 no mês passado, ante 48,7 em setembro. Com a recuperação desse segmento, o PMI Composto do país cresceu a 50,3 no início do quarto trimestre, ante 49,0 no período encerrado em setembro.
Projeção do consenso LSEG aponta para a criação de 180 mil vagas formais no mês passado e taxa de desemprego de 3,8%.
A expectativa dos mercados é para as decisões sobre os juros no Brasil e nos Estados Unidos, amanhã (1º).
Impacto do conflito já vem sendo sentido no mercado de petróleo e, também, no de ouro. O WTI sobe a mais de US$ 88 por barril e o ouro atinge nova máxima em quatro semanas, a US$ 1.950.
Investidores aguardam para hoje os balanços de grandes bancos, além de dados das vendas no varejo, os números de estoques empresariais de agosto e os da produção industrial dos EUA.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem feito esforços para evitar que o conflito envolva outros países, como o Irã, que tem arsenal nuclear, e a Síria. Em entrevista à emissora CBS, o presidente norte-americano disse que a possível ocupação de Gaza por Israel seria "um grande erro".
Ministro da Fazenda comentou que é necessário ver desdobramentos do conflito no Oriente Médio para não tomar decisões "precipitadas". Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central, comentou que cenário externo está mais desafiador, mas BC deve continuar reduzindo a taxa Selic.
O dólar fechou a R$ 5,1300, com queda de 0,62% no mercado à vista.