Nesta semana, o ministro da Fazenda, FernandoHaddad, afirmou que possivelmente haverá bloqueio e contingenciamento no Orçamento deste ano. A meta fiscal deste ano permite um rombo de até 0,25% do PIB, algo perto de R$ 29 bilhões.
Por aqui, com agenda de indicadores esvaziada, as atenções seguem voltadas para Brasília. A partir das 15h30, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne com a JEO (Junta de Execução Orçamentária).
O dólar comercial também subiu 1,01%, a R$ 5,48, próximo da máxima do dia.
O vazamento irritou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que saiu em defesa de Lula: "O problema é que, quando você solta uma fala descontextualizada, você gera desnecessariamente uma especulação em torno do assunto".
Os economistas e apresentadores do ICL Mercado e Investimentos, Deborah Magagna e André Campedelli, abordaram a entrevista do CEO do Banco XP, José Berenguer, em que ele admite o erro do mercado na avaliação do governo Lula.
No acumulado do ano (janeiro a maio de 2024), as contas públicas registraram déficit de R$ 2,6 bilhões, ou 0,06% do PIB.
De acordo com a Receita Federal, variáveis macroeconômicas, retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis e tributação dos fundos exclusivos estão entre as medidas que ajudaram a impulsionar a arrecadação no período.
Empresa pode se beneficiar de descontos de 65%. Valor pode ajudar a incrementar o caixa do governo, em um momento em que a equipe econômica busca recursos para cumprir a meta fiscal deste ano.
O projeto de LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para o ano que vem prevê R$ 39,6 bilhões, mas o Congresso quer mais, justamente porque 2025 é preparatório para as eleições de 2026.
Segundo a ministra do Planejamento e Orçamento, há uma "avenida de possibilidades", o que inclui a previdência dos militares e revisão no Fundeb. Ela também mandou recado a Campos Neto, lembrando que ele ainda é presidente do Banco Central.