O economista, mestre pela PUC-SP e doutorando em economia pela Universidade de Brasília, foi entrevistado pelo também economista André Campedelli no ICL Mercado e Investimentos da quinta-feira passada (6).
Diante do barulho provocado pela proposta, a equipe econômica já estaria negociando um meio-termo para que a medida possa passar no Congresso.
Após ter sido retirada pelo relator da proposta, o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), a taxação voltou ao texto após acordo de lideranças. O presidente Lula não deve vetar o trecho.
Diante das recentes mudanças nas metas fiscais do Brasil nos próximos anos e da conjuntura internacional, analistas esperam divergência na próxima reunião do colegiado.
Na sexta-feira, o presidente Lula teria concordado com a distribuição dos dividendos, o que trouxe alívio à equipe econômica.
Por outro lado, o organismo internacional piorou a previsão para o déficit, sugerindo esforço fiscal "mais ambicioso".
"Tem muita coisa que está fazendo com que o mundo esteja atento ao que está acontecendo nos Estados Unidos e o dólar está se valorizando frente às demais moedas", disse o ministro da Fazenda, que está nos EUA para participar de uma série de reuniões.
Por aqui, a expectativa é de que o índice de atividade econômica do Banco Central de fevereiro venha com alta de 0,9% na comparação mensal.
O dólar alcançou o maior patamar desde março de 2023 ao encostar nos R$ 5,28. A moeda norte-americana terminou o dia a R$ 5,2688, alta de 1,61% no mercado à vista.
Proposta de LDO projeta que despesas com o pagamento dos benefícios da Previdência Social e da folha de servidores vão aumentar R$ 106,7 bilhões em 2025.