Para o economista David Deccache, a meta fiscal de déficit zero proposta pelo Ministério da Fazenda é 'inalcançável'
Na Super Quarta (1º), serão anunciadas decisões sobre os juros nos EUA e no Brasil. Por lá, a maioria dos agentes do mercado espera pela manutenção da taxa de juros em 5,5% ao ano, enquanto por aqui a expectativa é de corte de 0,50 p.p. na taxa Selic.
Na avaliação de analistas, como o crescimento da arrecadação permanece uma incógnita, Executivo deve promover, já no começo do ano, corte substancioso nos gastos para cumprir as regras do novo arcabouço fiscal.
No Brasil, sai a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua, com o consenso Refinitiv projetando taxa de desemprego de 7,8%.
Investidores também estão atentos à divulgação de mais dados econômicos, como PIB e seguro-desemprego dos EUA, e ao discurso que o presidente do Fed (Federal Reserve, Banco Central dos EUA), Jerome Powell, fará hoje.
Governo pediu ao STF para classificar parte da dívida com precatórios como despesa financeira, sem esbarrar em regras fiscais. Se a decisão do órgão for favorável, o Executivo poderia quitar imediatamente R$ 95 bilhões de estoque da dívida, buscando o equilíbro das contas públicas em 2024.
Investidores repercutem uma análise pessimista do JPMorgan e a preocupação da Moody's com a hipótese de nova paralisação do governo dos Estados Unidos.
De janeiro a agosto, investimento estrangeiro direto caiu 36%, enquanto o déficit nas contas externas apresentou recuo de 30%.
A agenda da semana é marcada por uma série de indicadores importantes, como a leitura do PIB do segundo trimestre dos EUA, na quinta-feira (28), e o PCE na sexta-feira (29). Por aqui, sai a ata do Copom amanhã (26).
Ministro também disse que o Brasil vai colher os 'frutos da política fiscalmente sustentável' e qualificou a reforma tributária em andamento no Senado como 'imprescindível'