Os estrangeiros trouxeram US$ 45,07 bilhões em investimentos de janeiro a julho de 2024, contra US$ 37,5 bilhões no mesmo período de 2023.
O fim da isenção, segundo técnicos do governo, não garantiria nem R$ 3 bilhões de arrecadação, valor bem abaixo da necessidade de compensação da renúncia fiscal com a desoneração.
Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias mostra frustração de receitas em cerca de R$ 10 bilhões com as subvenções ao ICMS, por exemplo. Equipe está refazendo as contas.
No período, país recebeu US$ 41,63 bilhões ante a mesma base do ano passado. Brasil também apontou queda de quase 40% no déficit das contas externas.
No acumulado do ano (janeiro a setembro), foram arrecadados R$ 1,69 trilhão. Em valores corrigidos pelo IPCA, a arrecadação parcial de 2023 somou R$ 1,71 trilhão, ante R$ 1,72 trilhão no mesmo período de 2022.
De janeiro a agosto, investimento estrangeiro direto caiu 36%, enquanto o déficit nas contas externas apresentou recuo de 30%.
Ao TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), empresa declarou dívidas de R$ 226 milhões, depois que viu seu faturamento cair 70% com venda de passagens aéreas e 90% com de hospedagens.
Dados foram obtidos pela Folha de S.Paulo via LAI (Lei de Acesso à Informação) e CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga a ação de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Valor, no entanto, deve ser maior
Economistas do ICL apontam que "o saldo negativo mais preocupante foi o decorrente da considerável elevação das remessas de lucros ao exterior, de US$ 4,2 bilhões em maio".