Fernando Haddad (Fazenda) explicou que a ideia é permitir que o setor industrial coloque em prática, a partir de 2024, a chamada “depreciação acelerada” nas plantas industriais, gerando créditos tributários.
O coordenador de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Roberto Lobarinhas, disse que o mês passado foi "extremamente positivo" para os mercados com a resolução do impasse do teto da dívida nos Estados Unidos, o que gerou otimismo, e ambiente doméstico.
Fazenda e Planejamento também aumentaram a previsão para o rombo nas contas do governo neste ano para R$ 145,4 bilhões.
Proposta será enviada com o Orçamento de 2024. Ex-presidente Michel Temer tentou implementar a tributação, mas projeto não passou no Congresso.
O ministro da Fazenda disse que as alterações para a folha já estão em estudo na pasta e serão tratadas separadamente da reforma tributária.
Em entrevista exclusiva à Folha de S.Paulo, Haddad disse que discussão será feita de maneira cautelosa, que vão "divulgar os dados", mas questionou: "Como um país com tanta desigualdade isenta de imposto de renda o 1% mais rico da população?".
Ontem (14), depois de quatro anos, a S&P Global Ratings elevou de 'estável' para 'positivo' o rating brasileiro, ao reconhecer os sinais de melhora na estabilidade das políticas fiscal e monetária do país
Indicação da autoridade monetária de que aos menos dois novos aumentos da taxa de juros virão no futuro mexe com o humor dos mercados nesta manhã. Hoje, BCE (Banco Central Europeu) deve elevar os juros do bloco em 0,25 ponto percentual
As duas pastas terão bloqueados, respectivamente, R$ 691,3 milhões e R$ 602,1 milhões. Medida, no entanto, é temporária. Recursos podem ser liberados novamente se, ao longo do ano, as contas do governo forem se ajustando às regras fiscais
Na avaliação da equipe econômica do governo, a pioria na estimativa de déficit das contas públicas para este ano se deu devido ao aumento de despesas, principalmente às atreladas ao salário mínimo