O percentual equivale a uma arrecadação extra de R$ 123,9 bilhões, considerando a projeção da Secretaria de Política Econômica para o PIB nominal do ano que vem.
Foi o pior resultado para o mês desde o início da série histórica em 1997.
Arrecadação recorde reduziu necessidade de bloqueio maior.
Por outro lado, relatório divulgado pelo órgão na sexta-feira passada aponta déficit de 0,5% do PIB em 2025 e de 0,4% em 2026, mesmo com contingenciamento de despesas.
O economista, que é doutor em economia pela UFRJ e professor da Unisantos, foi entrevistado na edição de ontem (7) do programa ICL Mercado e Investimentos, conduzido pelos economistas Deborah Magagna e André Campedelli.
Na entrevista, Lula disse que a discussão sobre zerar o rombo das contas públicas "de vez em quando aparece" e que ele "não gosta" quando ela aparece.
Somente as despesas com juros totalizaram R$ 718 bilhões em 2023, ou 6,6% do PIB, contra R$ 586 bilhões (5,82% do PIB), conforme dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira (7).
Para 2024, a previsão do Tesouro Nacional, que consta no Plano Anual de Financiamento, é que a dívida encerre o ano entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões.
Com a liberação dos recursos dos precatórios pela equipe de Fernando Haddad, espera-se uma recuperação mais sólida.
Auditores afirmam que "seria importante limitar o crescimento [real] das despesas primárias a uma taxa menor" do que os 70% da expansão real das receitas (acima da inflação), conforme já proposto por Fernando Haddad (Fazenda).