No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, as contas do governo registraram déficit primário de R$ 78,24 bilhões, informou o Tesouro Nacional, principalmente, devido à alta das despesas autorizada por meio da PEC da transição, aprovada no fim de 2022
Segundo o ministro da Fazenda, no projeto consta que as receitas primárias são iguais às despesas primárias, o que pressupõe resultado zero nas contas do governo, ou seja, sem déficit e nem superávit
Em outra frente, o diretor de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Renato Gomes, disse ontem (6) que a instituição quer desenvolver medidas para reduzir as taxas cobradas pelos cartões de crédito e instituir mudanças na forma como os brasileiros usam essa modalidade de crédito
Se a nova regra fiscal não avançar, do total de R$ 196,35 bilhões de despesas discricionárias estimadas para o próximo ano, restariam apenas R$ 24,35 bilhões para os gastos livres dos ministérios, que incluem despesas administrativas como contas de luz e água. Os números estão no PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2024
O resultado é o melhor para um mês de janeiro em toda a série histórica em valores nominais, iniciada em 1997. O valor inclui as contas do Tesouro Nacional, da Previdência e do Banco Central
Para economista do ICL, forma mal-feita como a equipe econômica elevou os gastos públicos, agora obriga o governo a desbloquear verbas para evitar paralisação de serviços
Entre os instrumentos discutidos estão uma PEC, medida provisória ou remanejamento de emendas do orçamento secreto para que o novo governo possa começar o mandato com recursos em caixa
Objetivo da equipe do candidato Lula é discutir o modelo do programa de renegociação de dívidas com o sistema financeiro e fazer parcerias com o Serasa e o SPC momento da campanha.
Redução do rombo fiscal depende do avanço nas medidas de ajuste fiscal e da preservação do teto de gastos
Economista-chefe da Warren Investimentos ressalta que não há risco de insolvência no setor público brasileiro.