Em entrevista à jornalista Miriam Leitão, na GloboNews, ministro adiantou ainda que a arrecadação de janeiro surpreendeu e que espera crescimento do PIB acima de 2% este ano.
Quando descontada a inflação, o valor só é inferior ao registrado em 2022, que foi de R$ 2,36 trilhões. No entanto, Receita reforçou que 2021 e 2022 foram anos de arrecadação atípica devido à pandemia de Covid-19, que afetou os preços da commodities, por exemplo.
Tribunal apontou receitas superestimadas na peça orçamentária.
Estudo elaborado pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda mostra as disparidades tributárias no país, provocada, principalmente, pela isenção de rendimentos como lucros e dividendos distribuídos por empresas a seus acionistas.
Diante do aumento da desigualdade e da concentração de riqueza com um pequeno número de super-ricos, entidades cobram reformas tributárias.
Entre os principais fatores que explicam a queda da arrecadação neste ano, está o recuo dos preços de commodities e benefícios fiscais.
Expectativa é de que o Congresso Nacional aprove o Projeto de Lei das Eólicas Offshore antes do recesso do Legislativo, previsto para começar no dia 23 de dezembro.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem procurado ficar mais em Brasília para negociar, com parlamentares, a votação dos projetos importantes ao governo, para elevar a arrecadação e, assim, cumprir a meta de déficit fiscal zero em 2024.
Regulamentação das apostas esportivas, subvenção do ICMS e juros sobre capital próprio tramitam no Congresso e são as apostas do Executivo para cumprir a meta de zerar o déficit fiscal em 2024. Há, ainda, a reforma tributária, com efeitos de longo prazo.
Segundo o economista e fundador do ICL, impostos sobre a renda e o consumo consomem boa parte da remuneração dos menos endinheirados do país, enquanto os muito ricos pagam proporcionalmente muito menos e ainda poupam o restante com condições vantajosas.