Orçamento de 2023 autoriza déficit de até R$ 230 bilhões, mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse em janeiro, logo que assumiu a pasta, que esse valor não iria acontecer. No entanto, déficit do ano será um pouco maior que o prometido pelo ministro (R$ 100 bilhões).
O aumento de R$ 92 levou em conta a inflação medida pelo INPC em 12 meses até novembro (3,85%) mais a variação do PIB de 2022, que ficou em 3%.
No último ano da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), às vésperas das eleições, o governo gastou R$ 422,92 milhões. Sob Lula, o valor diminuiu para R$ 273,93 milhões (menos R$ 149 milhões).
Apesar de cenário externo favorável, gasolina subiu 12% até novembro.
Programa para o setor industrial, segundo Haddad, pretende estimular empresários a adquirirem "máquinas mais modernas para aumentar a produtividade da economia brasileira".
Proposta prevê receitas e despesas de R$ 5,5 trilhões, sendo boa parte para o refinanciamento da dívida pública. Outros R$ 53 bilhões vão para pagamento de emendas parlamentares e R$ 4,9 bilhões para o Fundo Eleitoral. Novo PAC, vitrine do governo Lula, foi desidratado.
Por aqui, será divulgado o índice de confiança do consumidor de dezembro.
Projeto será encaminhado agora para sanção do presidente Lula, que deve vetar os trechos polêmicos da proposta.
Decisão deixa terras indígenas mais desprotegidas que no governo de Jair Bolsonaro. Governo diz que Ministério dos Povos Indígenas vai acionar STF, que havia julgado a tese como inconstitucional.
Eduardo Moreira, economista e fundador do ICL, avalia que o governador de São Paulo só disse a verdade porque estava "no templo do capitalismo", neste caso, a XP.