Governo topou dar 80% de desconto nas dívidas de tributos federais das companhias. Segundo relator da MP 1185/23, Luiz Fernando Faria (PDT-CE), concessões "agradaram" empresariado.
Regulamentação das apostas esportivas, subvenção do ICMS e juros sobre capital próprio tramitam no Congresso e são as apostas do Executivo para cumprir a meta de zerar o déficit fiscal em 2024. Há, ainda, a reforma tributária, com efeitos de longo prazo.
No Brasil, o dado mais aguardado para hoje é o PIB do terceiro trimestre, que será apresentado às 9h pelo IBGE. O consenso LSEG prevê queda de 0,2% na base trimestral e alta anual de 1,9%.
No Brasil, saem dados da produção industrial de outubro, PMI da indústria de novembro e a balança comercial de novembro.
Câmara aprovou proposta ontem (29). Na reta final, relator do texto, Zé Vitor (PL-MG), incluiu "jabutis" que desfiguraram proposta original, ao ampliar subsídios, elevar gastos ao consumidor e prever incentivos a uso de carvão mineral, considerado um dos mais poluentes do mundo.
A população desocupada chegou a 8,3 milhões de pessoas, menos 261 mil (3,6%) do que no trimestre anterior.
Por aqui, o IBGE divulgará o IPCA-15 de novembro, com projeção do LSEG de alta de 0,30% ante outubro e de 4,80% na base anual.
O economista e fundador do ICL, Eduardo Moreira, diz que narrativa preponderante de que veto de Lula à proposta de desonerar 17 setores da economia é ruim só mostra o quanto a grande mídia funciona como "garoto de recados dos interesses dos donos do capital".
Presidente Lula vetou a proposta que desonera 17 setores da economia até 2027, com custo previsto de R$ 94 bilhões ao ano para os cofres do governo.
Na justificativa do veto, presidente disse que "a proposição legislativa padece de vício de inconstitucionalidade e contraria o interesse público tendo em vista que cria renúncia de receita sem apresentar demonstrativo de impacto orçamentário financeiro".