País assumiu presidência do bloco em 1º de dezembro. O mandato tem duração de um ano e se encerrará em 30 de novembro de 2024, um pouco depois da cúpula, que acontece nos dias 18 e 19 do mesmo mês, no Rio de Janeiro.
No documento conjunto, os líderes enfatizam que "as negociações prosseguem com a ambição de concluir o processo e alcançar um acordo que seja mutuamente benéfico para ambas as regiões".
"Não vou desistir enquanto eu não conversar com todos os presidentes e ouvir um não de todos", disse Lula. Olaf Scholz deve conversar com o presidente da França, Emmanuel Macron, contrário ao acordo, e presidente eleito da Argentina, Javier Milei, que já fez críticas ao Mercosul.
Para ambientalistas, não faz sentido governo brasileiro defender o meio ambiente e integrar grupo produtor de petróleo. Petista diz que quer influenciar Opep a ajudar países pobres a produzirem energia limpa.
Os parlamentos de cada um dos países-membros precisaram aprovar a proposta de adesão da Bolívia como membro fixo do Mercosul. O Brasil foi o último a votar a admissão.
Durante o discurso para empresários e ministros na Arábia Saudita, Lula afirmou que o Brasil pode alcançar uma balança comercial na casa dos US$ 1 trilhão e sugeriu a criação de um investimento cruzado entre a Petrobras e a Arábia Saudita para produzir fertilizantes em larga escala.
Primeiro turno das eleições presidenciais no país vizinho ocorreu ontem (22). Sergio Massa, ministro da Economia e candidato governista, e o economista de ultradireita, Javier Milei, vão disputar o segundo turno em 19 de novembro.
Desdobramentos da guerra entre Israel e o Hamas também permanece sob atenção dos mercados.
Milei quer repetir os erros do passado e dolarizar novamente a Argentina
O "dólar blue", como é chamada a cotação vendida no mercado paralelo, atingiu novo recorde histórico ontem (10), quando fechou a 1.010 pesos. Ministro da Economia e candidato à Presidência, Sergio Massa, disse que anunciará hoje medidas para conter a escalada da moeda americana.