O resultado de setembro pode ser entendido como uma acomodação do setor depois de passar por uma trajetória de alta durante o ano
A dificuldade de manter a trajetória positiva dos últimos meses também está relacionada ao tempo que o efeito da melhora das variáveis macroeconômicas, como a redução de juros, vai levar para refletir na atividade do setor
A elevada taxa de juros, forte endividamento nas famílias, alto nível de estoques dada a redução da demanda interna, principalmente nos segmentos produtores de bens de consumo, vêm limitando o crescimento do setor
Confiança da Construção reflete melhora das expectativas, mas setor sofre com escassez de mão de obra
Em setembro, a acomodação da confiança foi influenciada pela combinação entre melhora da percepção em relação à situação atual e calibragem na tendência de alta das expectativas para o futuro
Já para o consumidor mais rico, perspectiva de queda na taxa de juros, que impacta mais a compra de itens mais caros, contribui para a melhora do humor.
Em médias móveis trimestrais também houve alta de 2,2 pontos, quinto resultado positivo consecutivo nessa métrica
Com relação as expectativas, há uma melhora das perspectivas sobre à produção e para as contratações nos próximos três meses seguintes
A perspectiva otimista em relação ao Brasil continua atraindo grandes empresas e gigantes de Wall Street
Economista da FGV destaca queda na inflação, recuperação dos salários e Desenrola Brasil como fatores que contribuíram para a melhora das expectativas entre os consumidores