Dos nove diretores que compõem o Copom, cinco votaram pelo corte de 0,50 p.p. e quatro por uma queda de 0,25 p.p. Após a decisão, Fernando Haddad (Fazenda) minimizou o placar apertado e disse que decisão ajuda a clarear o horizonte brasileiro.
“A gente está aberto a essa terceirização, vamos dizer assim, à gestão externa. A gente teve um programa grande de gestão terceirizada", disse o presidente do Banco Central, em entrevista ao canal da consultoria de investimentos Black Rock Brasil no YouTube.
Ao ICL Notícias, diretor da Genial/Quaest Felipe Nunes disse que bom trabalho feito pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) contribuiu para a mudança na avaliação do mercado.
Deputado afirma que o custo fiscal do serviço da dívida já supera R$ 700 bilhões – o que inviabiliza o crescimento econômico
Em Paris, na França, onde acompanha o presidente em compromissos bilaterais, ministro da Fazenda disse ainda que, ao manter taxa Selic em 13,75% ao ano, BC contribui para o Brasil contratar problemas, como "inflação futura ou aumento da carga tributária futura"
Em crítica direta ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, Lula diz que “não se trata do governo ficar brigando com o Banco Central. Quem está brigando com o Banco Central hoje é a sociedade brasileira”.
Presidente do BC enfrentou saia-justa com a empresária Luiza Trajano, do Magazine Luiza, que o cobrou publicamente sobre quando a Selic, atualmente em 13,75% ao ano, vai começar a cair
Texto diz que simplificação e modernização do sistema tributário brasileiro pode "efeitos positivos na produtividade e no crescimento econômico", permitindo ao país "realizar um menor esforço fiscal para estabilizar a sua dívida pública como proporção do PIB"
Para economista do ICL Eduardo Moreira, Campos Neto usa argumento de que assunto é técnico para fugir. "Ele se esquiva de explicar dizendo que é técnico para se mostrar muito inteligente. Mas errou muito nos últimos anos, não conseguiu entregar em nenhum deles a inflação dentro da meta"
"E hoje, para controlar a inflação e a expectativa do ano que vem, teríamos que ter juros de 18,75% [ao ano]. Se não tivéssemos [elevado a Selic], a inflação ia contaminar e subir bastante", disse o presidente do BC