Brasil zerou a dívida com a ONU, bancos multilaterais, fundos internacionais e dezenas de instituições. Pagamentos foram abandonados pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Projeto envolve a Fazenda, o Tesouro Nacional e o Banco Central. Ideia é mudar a política cambial para atrair investimentos externos em projetos de transformação ecológica.
Ministra do Meio Ambiente do Brasil disse que países desenvolvidos precisam tomar a dianteira na transição energética e assegurar os "meios necessários para os países em desenvolvimento poderem implementar suas ações de mitigação e adaptação".
País assumiu presidência do bloco em 1º de dezembro. O mandato tem duração de um ano e se encerrará em 30 de novembro de 2024, um pouco depois da cúpula, que acontece nos dias 18 e 19 do mesmo mês, no Rio de Janeiro.
A proposta, que havia sido apresentada pelo Brasil na última semana, sugere que os países desenvolvidos devem se adiantar e permitir às nações em desenvolvimento uma transição energética mais lenta.
No documento conjunto, os líderes enfatizam que "as negociações prosseguem com a ambição de concluir o processo e alcançar um acordo que seja mutuamente benéfico para ambas as regiões".
Governo topou dar 80% de desconto nas dívidas de tributos federais das companhias. Segundo relator da MP 1185/23, Luiz Fernando Faria (PDT-CE), concessões "agradaram" empresariado.
Para Eduardo Moreira, economista fundador do ICL, empresa posa de sustentável, "mas mete uma cidade inteira no lixo".
No entendimento das autoridades envolvidas nas negociações, como o fundo ficou paralisado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e só foi retomado este ano pelo presidente Lula, não houve tempo hábil para elaboração de propostas de impacto para este ano.
No evento, que acontece em Dubai, ministro também participou do lançamento da iniciativa “Florestas Tropicais para Sempre: pagamento por floresta tropical conservada” e teve encontro bilateral com John Kerry, enviado especial dos EUA para a conferência.