Alta do indicador teve forte influência do consumo da famílias, que continua crescendo em todas as categorias, porém com maior influência do consumo de serviços e de produtos não duráveis.
A estimativa do IPCA para este ano passou de 4,0 para 4,02%, na nona semana seguida de alta, enquanto a previsão para a inflação de 2025 avançou de 3,87% para 3,88%.
Documento também revê de 3,2% para 3,4% a expectativa da inflação para 2025. Autoridade monetária cita surpresas "positivas" na economia no 1º trimestre e reconstrução do Rio Grande do Sul entre as razões para elevar projeção de crescimento da economia.
Os membros do colegiado afirmaram que "o cenário prospectivo de inflação se tornou mais desafiador", e por isso reafirmaram, unanimente, que devem perseguir a reancoragem das expectativas para o IPCA de 2024 e 2025.
O economista, mestre pela PUC-SP e doutorando em economia pela Universidade de Brasília, foi entrevistado pelo também economista André Campedelli no ICL Mercado e Investimentos da quinta-feira passada (6).
O avanço do PIB brasileiro no 1º trimestre, de 0,8%, mostra que o país teve crescimento superior ao dos países europeus e dos Estados Unidos, mas segue atrás de emergentes como Turquia, China e Índia.
O destaque foi o crescimento do consumo das famílias, devido à melhoria do mercado de trabalho no país e às taxas de juros e de inflação mais baixas
Na comparação interanual a economia cresceu 2,3% no primeiro trimestre e retraiu 0,1% em março. A taxa acumulada em 12 meses até março foi de 2,4%.
Na parcial do ano, o indicador teve alta de 2,95%. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br de fevereiro teve alta de 2,59%.
Segundo o Relatório de Inflação, a revisão "reflete, principalmente, dinamismo ligeiramente maior do que o esperado da atividade econômica no início do primeiro trimestre".