"Talvez a área econômica já tenha que rever as projeções modestas de crescimento de PIB deste ano, como aconteceu ano passado", disse o ministro da Fazenda.
O crescimento de 0,1% do PIB em janeiro, na comparação com dezembro, deve-se ao desempenho positivo da agropecuária e do setor de serviços, pela ótica da produção, e do consumo das famílias e da exportação, pela ótica da demanda.
Projeção se baseia na perspectiva de "crescimento mais homogêneo entre atividades cíclicas – impulsionadas pelo patamar menos contracionista dos juros [juros menores do que em 2023] – e não cíclicas", disse a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
Houve crescimento também na Indústria (1,6%) e em Serviços (2,4%).
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, seguindo indicações das Nações Unidas, deve introduzir nos relatórios dados sobre meio ambiente e economia digital.
Agropecuária e consumo das famílias puxaram o resultado.
Com a liberação dos recursos dos precatórios pela equipe de Fernando Haddad, espera-se uma recuperação mais sólida.
Apesar do controle da inflação e da resiliência do mercado de trabalho, os juros e o endividamento elevados continuam a exercer pressão sobre a situação financeira e o consumo das famílias.
No acumulado em 12 meses até novembro, o crescimento registrado na economia foi de 2,9%.
Organização sindical avalia que o governo Lula foi bem-sucedido na implementação de diversas políticas importantes e, por essa razão, pavimentou os caminhos para enfrentar os desafios que o cenário externo deverá impor no próximo ano.