Para 2024, os analistas reduziram levemente a previsão do IPCA, de 3,92% para 3,91%. Por outro lado, eles diminuíram a previsão de crescimento da economia, de 2,89% para 2,85% este ano.
Em agosto, o indicador do nível de atividade do Banco Central teve queda de 0,81%, após dado revisado de recuo de 0,77%.
Mas, para 2024, analistas ouvidos para a publicação do Banco Central elevaram de 3,91% para 3,92% projeção do indicador. Estimativas para o PIB e a taxa Selic permaneceram inalteradas.
Dívida pública bruta ficou em 74,4% do PIB em setembro, fechando o mês em R$ 7,8 trilhões.
Segundo o BC, taxa média cobrada de pessoas físicas e empresas recuou de 43,5% para 43,3% ao ano, no período de agosto para setembro de 2023. Juros do cheque especial subiu, enquanto o do rotativo do cartão caiu no período. Mas, ainda assim, continuam altos.
No documento, divulgado na manhã desta terça-feira, a autoridade monetária diz que o crescimento da "incerteza em torno da própria meta estabelecida para o resultado fiscal" levou "a um aumento do prêmio de risco".
No período, país recebeu US$ 41,63 bilhões ante a mesma base do ano passado. Brasil também apontou queda de quase 40% no déficit das contas externas.
Comunicado da autoridade monetária indica mais um corte no mesmo patamar ainda este ano e também fala da importância de se perseguir as metas fiscais já estabelecidas.
Para secretário de política econômica, piora do cenário externo pressiona os países emergentes e dificulta aumento no ritmo de corte dos juros no Brasil.
Picchetti é professor da FGV e Teixeira é servidor de carreira da autarquia. Antes, porém, ambos vão passar por sabatina no Senado. Os dois também farão parte do Copom, responsável por definir a taxa básica de juros (Selic).