De acordo com a Receita Federal, variáveis macroeconômicas, retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis e tributação dos fundos exclusivos estão entre as medidas que ajudaram a impulsionar a arrecadação no período.
O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Ricardo Alban, disse que o presidente Lula se comprometeu a encerrar a tramitação da MP que altera regras de compensação de créditos PIS/Cofins.
Em outra frente, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, deve decidir, nesta terça-feira (11), o que vai fazer com a MP que altera as regras de créditos do PIS/Cofins. Ele se reuniu com o presidente Lula ontem (10) para tratar do assunto.
Diante do barulho provocado pela proposta, a equipe econômica já estaria negociando um meio-termo para que a medida possa passar no Congresso.
"Se essa fonte não vale, o Congresso precisa responder à seguinte pergunta: qual é a fonte para cobrir?", disse o líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). Segundo ele, governo só está cumprindo decisão do STF.
O texto da MP nem bem chegou ao Congresso e parlamentares que representam os setores mais atingidos, como o agronegócio e exportações, já pedem a devolução da proposta ao Planalto.
Receita Federal credita resultado do primeiro mês do ano ao Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e à Contribuição Social sobre Lucro Líquido.
"Estamos lendo com calma o texto final da Câmara e eu entendo que o Senado tem um papel de talvez dar uma limada no texto", disse Haddad a jornalistas nesta manhã de terça-feira (11)
Objetivo da criação do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR) é compensar estados e municípios após a unificação de tributos prevista na reforma, o que coloca um fim no mecanismo de incentivos tributários concedidos para atrair empresas às suas regiões. Aporte de recursos no fundo viria da União
Decreto foi publicado pelo ex-vice-presidente Hamilton Mourão, reduzindo as alíquotas do PIS/Pasep e Cofins, respectivamente, em 0,33% e 2% sobre receitas financeiras das empresas