As perdas se referem à PEC dos Combustíveis, uma medida eleitoreira do ex-presidente Jair Bolsonaro, que determinou que as alíquotas de ICMS sobre combustíveis, energia e telecomunicações não poderiam ser maiores que as alíquotas das operações em geral, entre 17% e 18%.
Jean Paul Prates afirmou não se sentir ameaçado no cargo.
Ontem (23), as ações da empresa tombaram mais de 6% na B3 (Bolsa brasileira), depois que o conselho da estatal anunciou uma mudança no estatuto da empresa, que prevê retenção de parte dos dividendos.
Afirmação é do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que estiveram ontem com o secretário-geral da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Haitham al-Ghais.
No cenário do consumidor, a gasolina foi a principal influência, com um aumento de 2,62%, em comparação com 1,24% na última apuração
Além disso, afirmou que, apesar da disparada do petróleo, Petrobras tem condições de manter preços dos combustíveis
Petroleiros dizem que é preciso acelerar as obras de expansão das refinarias da Petrobras, previstas no Novo PAC, para reduzir ou até mesmo eliminar a dependencia dos combustíveis importados
Segundo André Campedelli, explicou que "uma possível inflação, oriunda de aumento de custos de produção, não será combatida com taxa de juros".
Preço médio do litro da gasolina sobe R$ 0,41 e o do diesel, R$ 0,78. Forte avanço dos preços do petróleo no exterior e a disparada do dólar nas últimas semanas fizeram com que a empresa atingisse o "limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares".
Um dos fatores que levaram à queda do lucro da estatal foi a redução dos preços do petróleo tipo Brent no mercado internacional. Apesar da queda, houve folga no caixa para petroleira aprovar pagamento de R$ 15 bi em dividendos a acionistas