Projetos com potencial de elevar a arrecadação em R$ 67 bilhões foram entregues aos parlamentares entre junho e agosto. Mas congressistas tem usado agenda cara à equipe econômica para barganhar mais espaço no governo.
Medida Provisória que retomava, parcialmente, a cobrança de PIS/Cofins do diesel, instituía alíquota de R$ 0,11 do produto na bomba.
Chefe da Fazenda se reuniu ontem com o presidente da Câmara depois de problemas na relação entre os dois. Haddad corre contra o tempo para aprovar medidas importantes, como a o PL dos super-ricos, que pode render até R$ 20 bilhões com a taxação das offshores.
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Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, os dois teriam conversado por telefone, na sexta-feira passada (11), para tratar do tema, que é importante para as medidas econômicas do governo. O posicionamento contrário do parlamentar teria gerado irritação na equipe da Fazenda.
A razão principal para a demora da votação do arcabouço é que o presidente da Câmara, Arthur Lira, tem pressionado o governo para que o Centrão tenha mais espaço em ministérios e órgãos importantes.
Contudo, mudança no Orçamento depende da votação do arcabouço na Câmara dos Deputados, que poderá ou não manter a emenda que possibilita a inclusão de despesas condicionadas na peça orçamentária do ano que vem.
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Haddad elogia Lira, dizendo que presidente da Câmara foi uma "grande liderança". Ministro espera que a Casa vote o projeto do voto de qualidade do Carf ainda nesta sexta-feira (7).