No documento, divulgado na manhã desta terça-feira, a autoridade monetária diz que o crescimento da "incerteza em torno da própria meta estabelecida para o resultado fiscal" levou "a um aumento do prêmio de risco".
Trecho do relatório aponta que "a revisão decorre da elevada surpresa positiva no segundo trimestre" e a previsões "ligeiramente mais favoráveis" para os setores da economia. Para a inflação, BC manteve previsão de 5% este ano.
Ontem (27), Lula e Campos Neto tiveram a primeira reunião após o petista assumir o terceiro mandato. Segundo o ministro da Fazenda, o encontro entre ambos teve o propósito de fazer com que os dois construam uma relação.
O ritmo do corte foi considerado pelos diretores do BC como apropriado nas próximas reuniões para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário.
Dólar sobe 0,21% frente ao real, cotado a R$ 4,978 na compra e a R$ 4,979 na venda
Segundo economistas, os dados econômicos estão mais consistentes. E não, não é milagre! Os bons números são resultado dos esforços que vêm sendo realizados pela equipe econômica do governo Lula.
Em entrevista à Globonews, Guilherme de Mello disse que "já há consolidado por algum tempo espaço para a redução da taxa de juros", levando-se em conta as "variáveis macroeconômicas".
Em resposta à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, que publicou a notícia, o Banco Central disse que "não existe e jamais existirá censura ou cerceamento de qualquer espécie à livre manifestação dos dirigentes do BC"
Neste artigo, os economistas do ICL Deborah Magagna e André Campedelli fazem uma análise aprofundada sobre a ata da última reunião do Copom
Na nota divulgada com a decisão, comitê diz que "conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária" e que inflação só baixou porque a taxa básica está no patamar atual