Debate sobre novo plano, que deve ser apresentado nesta sexta-feira (24), acontece em meio à polêmica envolvendo o presidente da estatal, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sobre os preços dos combustíveis.
Impacto médio seria de 33 centavos por litro de gasolina comum, assim como 22 centavos por litro de etanol e um aumento de 9,25% no preço do GNV (gás natural veicular), segundo federação do setor.
"Enquanto o presidente da República não convoca o governo para discutir política de preços, a gente não vai mudar o que está funcionando hoje. Vamos mudar, mas com muito critério", disse o presidente.
Parte dos ministros e da cúpula do PT defende a continuidade da isenção para evitar a alta dos preços
O mecanismo se chamará Conta de Estabilização (CEP-Combustíveis) e teria feito, principalmente, no curto prazo, beneficiando o consumidor final de combustíveis sem prejuízo para produtores e importadores
O senador Jean Paul Prates (PT/RN), integrante do grupo técnico de Minas e Energia, diz que dispositivo funcionaria como um "colchão de amortecimento" dos preços na bomba ao consumidor final
Ideia do novo governo é substituir o PPI (Preço de Paridade de Importação) por uma política nacional de preços, mas com calibragem regional.
Preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país subiu de R$ 4,88 para R$ 4,91, alta de 0,6% na semana de 23 a 29 de outubro, segundo dados da ANP
Prefeito Eduardo Paes, do Rio, gravou vídeo em que compara represamento de preços a uma "bomba relógio" que vai cair no colo da população
Há quem classifique como "jogada eleitoral" a proposta de uma nova regra para a política de preços