Na avaliação do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, a maior punição para o Banco Central seria perder a credibilidade.
Decisão foi anunciada pelo Conselho Monetário Nacional, formado pela Fazenda, Planejamento e Orçamento e BC. Colegiado definiu meta de inflação para 2026 em 3% e manteve as de 2024 e 2025 inalteradas, o que foi bem recebido pelo mercado financeiro
Equipe econômica do governo Lula vem defendendo mudanças das atuais metas anuais para horizontes de longo prazo, com calibragens mensais, que causariam menos volatilidade. No entanto, presidente do BC, Roberto Campos Neto, acredita que o momento não é o ideal
Para o economista do ICL, André Campedelli, a política liberal adotada pelo presidente do BC mostrou-se fracassada. "Ter dois anos de insucesso no controle inflacionário mostra a limitação atual do Banco Central em controlar a inflação de maneira diferente da usual, que é aumentando a Selic", apontou