O Ibovespa fechou o pregão desta quarta-feira (22) em queda, com os investidores de olho na decisão de juros nos Estados Unidos e no Brasil. O principal índice da Bolsa brasileira caiu 0,77% aos 100.221 pontos. A cotação renova o menor patamar de fechamento desde julho.
Segundo analistas do mercado financeiro, a decisão do Federal Reserve (Fed), Banco Central dos EUA, de ter aumentado as taxas de juros do país para uma faixa de 4,75% a 5% — uma alta de 0,25 ponto percentual – mexeu com os indicadores.
O Fed destacou que a inflação do país segue elevada, com emprego em alta e em “ritmo robusto”. O colegiado sinalizou ainda que pode seguir com o arrocho monetário nas próximas decisões sobre os juros.
No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu novamente por manter a taxa Selic em 13,75%. Pelo quinto encontro consecutivo, a autoridade optou por não mexer nos juros. A decisão foi unânime.
A expectativa do mercado financeiro é de que a taxa de juros comece a recuar somente em novembro deste ano, quando passaria para 13,25% ao ano. A projeção é de que a Selic termine 2023 em 12,75% ao ano.
Nas negociações do dia do Ibovespa, o dólar caiu 0,17% frente ao real, cotado a R$ 5,236 na compra e a R$ 5,237 na venda.
Os destaques do dia do Ibovespa
Entre as maiores altas do Ibovespa, figuraram as ações da MRV Engenharia com 4,59%; as da Ez Tec (EZTC3) com 4,57% e a CCR (CCRO3) 2.71%. Entre as maiores quedas estão os papeis da BRF SA (BRFS3) com perdas de 6,82%, da Vibra (VBBR3) com 6,45% e da Sendas Distribuidora com baixa de 5.7%
Mercado financeiro
Em Nova York, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq recuaram, respectivamente, 1,63%, 1,65% e 1,60%.
Redação ICL Notícias com informações das Agências