O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, irá à Câmara dos Deputados nesta terça-feira (13) responder às críticas que vêm sofrendo por conta da política monetária restritiva da autarquia. Ele falará na audiência pública aos integrantes das comissões de Desenvolvimento Econômico; e de Finanças e Tributação.
O debate atende a requerimentos dos deputados Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) e Mário Negromonte Jr. (PP-BA). Em seu requerimento, Mendonça Júnior alega que o debate é necessário porque “o elevado nível de taxa de juros mantém o cenário de diminuição da concessão doméstica de crédito, acarretando a continuidade da desaceleração econômica no país”.
Em julho, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros da economia brasileira em 10,5% ao ano. A decisão contrariou pedidos de representantes de empresários, trabalhadores e de membros do governo, que defendiam a redução da Selic.
Em nota à imprensa, o Banco Central afirmou que o “ambiente externo mantém-se adverso, em função da incerteza sobre os impactos e a extensão da flexibilização da política monetária nos Estados Unidos e sobre as dinâmicas de atividade e de inflação em diversos países”.
Até agosto de 2023, a Selic estava em 13,75%. De lá até maio de 2024, a taxa caiu paulatinamente até alcançar o patamar atual.
Do Brasil 247