IBC-Br sobe 0,25% em maio; indicador acumula avanço de 2,01% no ano

Em relação a maio de 2023, o indicador mostrou alta de 1,30%. Em 12 meses, o índice tem avanço de 1,66%.
15 de julho de 2024

Considerado uma espécie de termômetro do PIB (Produto Interno Bruno), o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) do Banco Central subiu 0,25% em maio, após ter ficado praticamente estável (+0,01% ) em abril, informou nesta segunda-feira (15) o Banco Central.

Em relação a maio de 2023, o indicador mostrou alta de 1,30%. Em 12 meses, o índice registrou avanço de 1,66%. No ano, a expansão foi de 2,01%.

O destaque do mês de maio foram as vendas no varejo no país, que avançaram 1,2% na comparação com o mês anterior. Os resultados do setor foram positivos em todos os meses deste ano e, com isso, o ponto mais alto da série, que havia sido registrado em abril, foi deslocado para maio. No ano, há alta acumulada de 5,6% e em 12 meses, de 3,4%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os dados do varejo vieram melhores que o projetado por analistas. O consenso LSEG previa baixa de 0,9% na base mensal e de alta de 4% na base anual.

O BC ainda revisou para cima o dado de abril depois de ter apontado variação positiva de 0,01% antes. A autoridade monetária passou a ver um desempenho bem melhor, com expansão de 0,26%, mostrando manutenção do ritmo nos dois primeiros meses do segundo trimestre.

O avanço do indicador ocorreu a despeito das fortes enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul no mês de maio.

IBC-Br: no trimestre encerrado em maio, índice de atividade teve alta de 0,53%

O indicador divulgado pelo Banco Central aponta avanço de 0,53% no trimestre encerrado em maio, em relação ao trimestre anterior. Comparativamente ao mesmo período de 2023, houve crescimento de 1,24%.

Embora seja considerado uma espécie de termômetro do PIB, o IBC-Br tem metodologia de cálculo distinta das contas nacionais calculadas pelo IBGE.

O indicador do BC, de frequência mensal, permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica, enquanto o PIB, de frequência trimestral, descreve um quadro mais abrangente da economia.

No primeiro trimestre de 2024, o PIB do país teve alta de 0,8% frente ao último trimestre de 2023, na série com ajuste sazonal. O setor de Serviços puxou essa variação positiva, com alta de 1,4%, principalmente devido às contribuições do Comércio (3,0%), de Informação e Comunicação (2,1%) e de Outras atividades de serviços (1,6%). A Agropecuária cresceu 11,3% E a indústria registrou uma pequena variação negativa (-0,1%), que é considerada estabilidade.

O Boletim Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira, aponta que a previsão mediana dos economistas para o indicador este ano voltou a subir levemente, assim como na semana passada. A projeção do crescimento da economia para 2024 passou de 2,10% para 2,11%.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

 

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