Em agosto, o indicador do nível de atividade do Banco Central teve queda de 0,81%, após dado revisado de recuo de 0,77%.
Queda foi maior que a esperada pelo consenso Refinitiv, que previa retração de 0,30%. O recuo foi o maior desde maio deste ano, quando o tombo foi de 1,85%.
No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, o IBC-Br avançou 3,21% e, em doze meses até abril, apresentou crescimento de 3,12%.
No entanto, na comparação dos seis primeiros meses deste ano com a mesma base de 2022, indicador do Banco Central apresentou crescimento de 3,42%.
Segundo o ministro, "a pretendida desaceleração da economia pelo Banco Central chegou forte". Haddad ainda pediu "muita cautela com o que pode acontecer se as taxas forem mantidas na casa de 10% o juro real ao ano".
A queda vai na contramão do esperado pelo consenso Refinitiv, que previa estabilidade (0,0%) no índice mensal.
Em abril, indicador mostrou expansão de 0,56%, na comparação com março. Em relação a abril de 2022, crescimento foi de 3,31%. IBC-Br é usado pela BC para calcular a taxa básica de juros
Na semana passada, o mercado financeiro estimou que o PIB de 2023 terá crescimento de cerca de 1%
Mercado projetava crescimento de 0,10%, segundo o consenso Refinitiv
Novembro coleciona perdas generalizadas nas atividades econômicas. Produção industrial, comércio e serviços registraram dados ruins, mostrando ineficácia da gestão Bolsonaro frente à economia