IBC-Br tem retração de 0,34% em março, mas acumula expansão de 1,08% no 1º trimestre

Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve crescimento de 1,04%. Em 12 meses, indicador teve avanço de 1,68%.
15 de maio de 2024

O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) do Banco Central caiu 0,34% em março, após ter registrado uma alta de 0,40% em fevereiro. Os dados foram divulgados, nesta quarta-feira (15), pelo BC.

O dado veio pior que o esperado pelo consenso LSEG de analistas, que previa uma retração de 0,25%.

Apesar disso, o indicador, que é considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto), encerrou o primeiro trimestre com expansão de 1,08%. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve crescimento de 1,04%.

O destaque do mês de março foi o avanço do volume de serviços, que registrou expansão de 0,4%, após ter recuado 0,9% em fevereiro.

O patamar ficou 12,1% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 1,5% abaixo do ponto mais alto da série histórica (alcançado em dezembro de 2022). Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada ontem (14) pelo IBGE.

Em relação a março do ano passado, IBC-Br tem queda de 2,18%

Comparativamente ao mesmo mês de 2023, o IBC-Br apontou queda de 2,18%. E, em 12 meses, teve avanço de 1,68%.

O IBC-Br é considerado uma espécie de termômetro do PIB (Produto Interno Bruto) porque os dois indicadores usam metodologias diferentes para a mesma finalidade, que é medir a evolução da economia.

No Boletim Focus do Banco Central, divulgado na última segunda-feira (13), a previsão mediana dos economistas para o crescimento da economia brasileira em 2024 voltou a subir. A expectativa para o crescimento do PIB deste ano saiu de 2,05% para 2,09%.

Para 2025, a projeção foi mantida em 2%, mesmo movimento das últimas semanas. Para 2026, a expectativa é de um PIB de 2%, também como nos últimos relatórios.

A economia brasileira cresceu 2,9% em 2023, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no começo de março.

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária, o que contribui para a redução dos juros.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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