O Ibovespa fechou o pregão desta terça-feira (6) em alta, com investidores na expectativa pela apresentação do relatório preliminar da reforma tributária e com o exterior mais ameno. O cenário de juros no Brasil e nos Estados Unidos também ficou no radar. O principal índice da Bolsa brasileira avançou 1,70%, aos 114.610 pontos.
Segundo analistas do mercado financeiro, as atenções no Brasil estão voltadas ao cenário político e econômico. Economistas destacam que, no caso da reforma tributária, é esperado que o principal ponto do texto seja a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA).
Outro ponto de atenção, fica com o cenário inflacionário e de juros no país, com investidores aguardando a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do Brasil), prevista pra quarta-feira (7).
Entre os indicadores, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou em maio o maior recuo desde 1947, com deflação dos preços de diesel e grandes commodities ao produtos, renovando no acumulado em 12 meses a maior queda na série histórica. O indicador recuou 2,33% em maio, após queda de 1,10% no mês anterior.
Nas negociações do dia no Ibovespa, o dólar caiu 0,37% frente ao real, cotado a R$ 4,912 na compra e na venda.
Os destaques do dia do Ibovespa
Entre as maiores altas do Ibovespa ficaram companhias ligadas ao mercado interno. As ações ordinárias da Locaweb (LWSA3) ganharam 10,15%, seguidas das preferencias da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL4), com mais 10,50% e 8,35%. As ON da MRV (MRVE3) subiram 7,34%.
As ações ligadas ao minério de ferro e commodities também puxaram o Ibovespa, As ordinárias da CSN (CSNA3) ganharam 2,09%, as ordinárias da 3R Petroleum (RRRP3), 1,27%. Ordinárias e preferencias da Petrobras subiram, respectivamente, 2,03% e 2,11%.
Mercado externo
Nos Estados Unidos, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq ganharam, respectivamente, 0,03%, 0,24% e 0,36%
Redação ICL Economia com informações das Agências