A inflação medida pelo PCE é um dos principais indicadores utilizados pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) para definir a política monetária.
Após atingirem patamares não vistos nos últimos 16 anos, os rendimentos dos Treasurys recuam nesta manhã, com exceção do título de 2 anos.
O rendimento dos Treasuries de 10 anos subiu cerca de 9 pontos-base, ultrapassando o nível chave de 5%. O das notas de 2 anos e dos títulos de 30 anos também subiram.
Desdobramentos da guerra entre Israel e o Hamas também permanece sob atenção dos mercados.
Impacto do conflito já vem sendo sentido no mercado de petróleo e, também, no de ouro. O WTI sobe a mais de US$ 88 por barril e o ouro atinge nova máxima em quatro semanas, a US$ 1.950.
Investidores aguardam para hoje os balanços de grandes bancos, além de dados das vendas no varejo, os números de estoques empresariais de agosto e os da produção industrial dos EUA.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem feito esforços para evitar que o conflito envolva outros países, como o Irã, que tem arsenal nuclear, e a Síria. Em entrevista à emissora CBS, o presidente norte-americano disse que a possível ocupação de Gaza por Israel seria "um grande erro".
Por aqui, às vésperas do feriado de Nossa Senhora Aparecida e B3 fechada (retorna na sexta-feira, 13), o destaque fica com o IPCA, referente ao mês de setembro.
Falas de membros do Fed indicam "proceder com cuidado" após o recente aumento nos prêmios de risco do Tesouro. A alta das taxas de longo prazo dos títulos pode significar uma menor necessidade de novos apertos nos juros.
Esta manhã, o petróleo tipo Brent chegou a subir mais de 5%, acima dos US$ 88 por barril, enquanto o WTI ultrapassou os US$ 87 no momento de maior pressão.