Entre os principais parceiros, as exportações para a China cresceram, em valor, 53,7% e para os Estados Unidos em 26,8%. Para a União Europeia, as vendas externas recuaram em 17,7% e para a Argentina em 25,4%
Do lado das exportações, a safra recorde de grãos e a recuperação do preço do açúcar e do minério de ferro compensaram a queda internacional no preço de algumas commodities. Do lado das importações, o recuo nas compras de petróleo, de derivados e de compostos químicos foi o principal responsável pela retração.
A balança comercial fechou 2023 com superávit recorde de US$ 98,8 bi. A redução do déficit da indústria de transformação contribuiu para isso
Comparativamente a 2022, o aumento foi de 60,6%. O presidente interino e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, atribuiu o resultado ao empenho do governo em "privilegiar mercados tradicionais, como a China", e "abrir novos mercados".
Safra recorde de soja e queda nas importações puxaram resultado.
Durante o discurso para empresários e ministros na Arábia Saudita, Lula afirmou que o Brasil pode alcançar uma balança comercial na casa dos US$ 1 trilhão e sugeriu a criação de um investimento cruzado entre a Petrobras e a Arábia Saudita para produzir fertilizantes em larga escala.
No mês, o superávit acumulado é de US$ 4,052 bilhões e no ano, de US$ 84,561 bilhões. Resultado foi puxado pelo agro e indústria extrativa.
O resultado é o melhor para meses de outubro e representa alta de 140,1% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Segundo o Indicador de Comércio Exterior do FGV Ibre, quantidade exportada tem pesado mais para a balança do que os preços, que têm caído para os dois fluxos (importações e exportações).
Conforme dados do MDIC, o resultado é o maior para os nove primeiros meses de um ano da série histórica iniciada em 1989. Pasta refez suas projeções para o saldo positivo da balança comercial deste ano para US$ 93 bi.