O objetivo do debate, com o tema "Juros, Inflação e Crescimento”, é identificar os motivos por trás da elevada expectativa de inflação e da e da alta taxa de juros, em 13,75% ao ano, mantida pelo Banco Central
Brasil precisa de política monetária com juros mais reduzidos e uma política fiscal mais arrojada, com gastos públicos e investimentos mais relevantes para acelerar o motor da economia
Em entrevista à BandNews, ministro da Fazenda diz que há entre 400 e 500 empresas com “super lucros” que se beneficiam de subsídios tributários da ordem de R$ 88 bilhões para custear seus negócios
Roberto Campos Neto disse que não existe relação mecânica entre o fiscal e a taxa de juros na forma como é colocada. O importante, segundo ele, é o BC atuar dentro do sistema de metas
Comentarista de economia do ICL, André Roncaglia diz que a última ata do Copom "traz contradições, falácias e ameaças veladas ao governo, mostrando que o BC age politicamente"
O governo Lula passará a pressionar mais o Congresso para que fiscalize o Banco Central de acordo com os critérios que determina a lei que garante sua autonomia
No relatório trimestral de inflação, divulgado hoje, BC trouxe também a revisão do crescimento do PIB para cima, de 1% para 1,2%, devido principalmente a surpresas positivas no setor de serviços
Banco Central hoje não trabalha para os brasileiros, mas sim para a Faria Lima
Para economista do ICL André Campedelli, autoridade monetária insiste no discurso de que, devido à inflação de demanda, é preciso manter a taxa de juros no atual patamar. Além disso, BC quer se colocar como balizador da política econômica, quando deveria focar no seu papel
BC argumentou que decisão foi necessária devido à "deterioração adicional" das expectativas de inflação. Haddad espera que na ata da reunião BC baixe o tom, ao reconhecer todos os esforços que vêm sendo feitos pelo governo para reequilibrar as contas