Se confirmada a nova projeção, o déficit primário vai representar 1% do Produto Interno Bruto (PIB), patamar que tem sido defendido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad
Segundo o Ministério da Fazenda, foi o melhor desempenho arrecadatório para o mês de janeiro desde 1995. Resultado é atribuído ao aumento da arrecadação do IRPJ, CSLL e pelo comportamento das desonerações vigentes
Estimativa é que a perda de arrecadação varie entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões.
Quantia seria transferida em 2024, mas o governo quer fazer o pagamento já em 2023 devido às perdas na arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). A antecipação ainda precisa ser aprovada em um projeto de lei no Congresso
Em outubro, a arrecadação do governo somou a mais R$ 3 bilhões em Imposto de Renda e CSLL, vindo das empresas ligadas ao setor de "commodities" (petróleo, minério e alimentos), com cotação internacional
Leite disse ainda que o custo de reconstrução do Rio Grande do Sul superará os R$ 19 bilhões estimados inicialmente.
Em audiência na Câmara, Robinson Barreirinhas disse que os benefícios com correção da tabela do IRPF e à produção de veículos sustentáveis não estavam previstos no Orçamento deste ano.
Em entrevista coletiva, Haddad também falou sobre gastos necessários para enfrentar o que chamou de "quadro caótico", como o calote no pagamento de precatório que aconteceu no governo Bolsonaro.
Os estados, ao justificarem sua decisão, apontam críticas às leis complementares 192 e 194 de 2022, medidas eleitoreiras do governo Jair Bolsonaro.
Presidente quer ampliar investimentos nos estados. Arrecadação alcançou R$ 280 bilhões em janeiro, maior valor mensal em quase 30 anos.